Poesia II
Pesa sobre mim a dor do teu
Silêncio, levando o teu olhar que desejo
Nestes dias, que contigo longe prevejo,
Nunca terem um fim. Desespero meu…
Insano imagino o teu toque, leve,
Lânguido e doce percorrendo-me
Nas trevas, saudade, eu rendo-me,
Mas liberta o poeta que ainda escreve…
Faço das gordas lágrimas que choro
A tinta que desenha estas palavras,
Lamúrias dos corações que lavras
Mundos do teu amor que eu decoro…