Toxico(in)dependente
Amigo, quem esperas tu encontrar
Nesse umbral a que chamas casa,
Portal que conhece quem te casa
Com a branca impura sem t’a dar...
Esperas que te traga a tal paixão
Tua amada, tu quiseste, escolheste,
E cedo soubeste porque cedo morreste,
Respiras ainda, por invejosa compaixão...
Prisão negra à qual entregaste
Corpo e alma pelo momento
De prazer consumido, sem intento
Te arrependes porque tu te mataste...