tempestade
Que luta esta, da qual não sei a razão,
Mas movo-me forte e inconsciente levado
Pelas loucuras que sonho junto a ti. Brado
Agora aos deuses as glorias desta paixão...
Ela, minha doce donzela, princesa invejada
Pelas ninfas dos poetas, e pelas minhas também...
Ele, eterno amante das palavras, menino de bem
De passado cruel, perdido pela vida malvada...
Ambos conheceram-se no devido ao seu amor,
Juntos dão nome a tal palavra desconhecida
Pelos demais, jamais lamentam a vida perdida
Pois agora serão eternos onde não há dor...